Guia para o
Acolhimento de Novos Servidores
Macroprocesso de Desenvolvimento de Pessoas
Guia para o
Dentro do processo de integração de novos empregados, uma recepção calorosa e amigável pode promover o aumento da produtividade e da retenção de novos profissionais na instituição. Isso porque, assim, o recém-contratado terá todas as informações necessárias para executar suas atividades e se sentirá seguro para tirar suas principais dúvidas no começo de sua jornada aqui no Centro Paula Souza (CPS).
Compete à Unidade de Recursos Humanos (URH) do CPS oferecer um Programa de Integração institucional, com informações gerais pertinentes ao funcionamento da autarquia, como direitos e deveres, histórico, missão, visão, valores, estrutura organizacional e diretrizes institucionais. Já as áreas que estão recebendo os novos servidores precisam se certificar que os mesmos receberão as ferramentas necessárias para a execução de suas atividades, além do acolhimento junto aos demais servidores.
Após a admissão, o novo servidor deve ser orientado a acessar o Portal do Participante do CPS, fazer seu cadastro na plataforma e se inscrever em uma das turmas disponíveis para a integração. Terminado o programa, o servidor terá acesso ao Guia de Integração, ferramenta on-line que ficará disponível para consulta.
Para auxiliar neste processo de recebimento de novos servidores, a URH preparou este guia para orientar os servidores e gestores como agir para acolher bem cada um dos novos trabalhadores.
1. Programando o acolhimento
É importante avisar todos os integrantes da equipe a chegada do novo servidor. Se possível, documente por e-mail as boas-vindas.
Adicione o novo servidor aos canais e grupos das ferramentas institucionais de comunicação da área ou unidade de ensino. Lembre-se que comunicadores instantâneos como WhatsApp e Telegram, por exemplo, não são ferramentas oficiais do CPS e o novo servidor pode se recusar ou se sentir desconfortável em utilizá-los. Seja ponderado e apresente a ele o Teams e o Outlook.
Prepare as ferramentas necessárias para a execução das atividades: computador, mesa e estação de trabalho, material de escritório e didático, dentre outros. Programe também um tour pela unidade sede, apresentando as áreas e as pessoas sempre que possível. É importante mostrar também as saídas de emergência e rotas de fuga.
Liste as dicas de alimentação e serviços comerciais e culturais que a região oferece. Isso pode facilitar o dia-a-dia do servidor e fazer com que ele se sinta mais pertencente àquela comunidade.
2. Apresentando a Unidade e o CPS
Nem sempre a Unidade conseguirá fazer uma apresentação individual e personalizada para os novos servidores e professores, por esse motivo recomendamos que organizem essas informações para serem disponibilizadas. Para que o servidor entenda o funcionamento do ambiente escolar, é importante apresentar também documentos pedagógicos da Unidade:
- História da Unidade e quantos anos de funcionamento;
- Quais são os cursos oferecidos e quantidade de estudantes;
- Quantidade de servidores administrativos e docentes;
- Regimento Comum das Unidades de Ensino;
- Nas Etecs: apresentar o Grêmio Estudantil, a APM, o Conselho de Escola, o PPP, o PPG, o PTD, o NSA/SIGA etc.
- Nas Fatecs: abordar o Diretório Acadêmico, a CPA, a Congregação, o SIGA etc.
No caso da Administração Central, é importante falar sobre:
- Estrutura administrativa do Centro Paula Souza;
- Apresentação da área (Assessoria/Coordenadoria);
- Quantidade de servidores da área;
- Apresentação das atividades do novo servidor.
3. Servidores com Deficiência
Os servidores com deficiência podem precisar de equipamentos ou direcionamentos diferentes em suas atividades. É importante se atentar ao tipo e complexidade da deficiência do servidor. Para isso, converse com o servidor, entenda as suas necessidades. O respeito às diferenças é fundamental para proporcionar um ambiente de trabalho saudável.
Faça um mapa de acessibilidade, verifique quais são as barreiras que podem impedir o completo exercício das atividades laborais:
- Barreiras arquitetônicas: Físicas e ambientais, como banheiros adaptados, rampas, portas com largura para passagem de cadeira de rodas etc.
- Barreiras de comunicação: Que impossibilitem o recebimento de informações de maneira digital ou interpessoal como sistemas, links, sites, falta de legenda, audiodescrição etc.
- Barreiras metodológicas: Relacionadas aos instrumentos e ferramentas de trabalho.
- Barreiras programáticas: Invisíveis em textos como as políticas internas, deliberações, portarias, manuais etc.
- Barreiras atitudinais: Cultura local, comportamentos e atitudes que dificultem/impeçam a participação do servidor em condições de igualdade e oportunidade.
O CPS conta com um Guia de Comunicação Inclusiva, com dicas fundamentais para estabelecer uma linguagem adequada dentro dos ambientes institucionais. A URH também está desenvolvendo treinamentos para melhor compreensão por parte dos servidores sobre inclusão da pessoa com deficiência no CPS.
4. Treinamentos e capacitações
Sempre que possível incentive o servidor a participar dos treinamentos, capacitações e programas de desenvolvimento que são oferecidos pela instituição.
Organize treinamentos de área para que o servidor possa executar suas atividades.
O CPS dispõe de muitos materiais sobre o uso das ferramentas institucionais, como guias, manuais, tutoriais e instruções de serviço. Entre em contato com as áreas para obter maiores informações.
5. Acompanhamento contínuo
O acolhimento do servidor não termina no dia da integração é importante manter firme aproximação até a adaptação total a equipe e as atividades de responsabilidade do servidor.
Esteja acessível sempre que puder e procure deixar evidente a abertura para dúvidas, mesmos as mais óbvias. Convide o novo servidor para participar de atividades sociais da área, deixando-o à vontade para participar ou não.
Dúvidas sobre o processo de integração de novos servidores podem ser esclarecidas junto à URH pelo e-mail karen.teixeira@cps.sp.gov.br.
