Desde dezembro de 2018, o Estado de São Paulo colocou em prática uma ação afirmativa para que as pessoas pretas, pardas ou indígenas tenham direito à pontuação acrescida em concursos públicos e processos seletivos. Isso […]
Imagem ilustrativa | Foto: Suad Kamardeen via Unsplash
Desde dezembro de 2018, o Estado de São Paulo colocou em prática uma ação afirmativa para que as pessoas pretas, pardas ou indígenas tenham direito à pontuação acrescida em concursos públicos e processos seletivos. Isso é o que prevê o Decreto 63.979/2018, promulgado pela Administração Pública Estadual, em uma estratégia para elevar a participação desta parcela da população em seus quadros de pessoal.
Nos termos do Decreto, esta medida foi feita para atingir parâmetros equivalentes aos da participação destes grupos na população total do Estado, de acordo com os dados constantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, do IBGE.
Em resumo, o referido Decreto prevê o acréscimo percentual na pontuação final dos candidatos beneficiários, em cada fase do concurso público e processo seletivo. Vale lembrar que a adesão ao sistema de pontuação diferenciada é voluntária, e somente faz jus ao candidato que não foi eliminado de concurso anterior nem teve alunado ato de admissão em decorrência de falsidade de autodeclaração (o ato de declarar-se preto, pardo ou indígena).
Dentro do Paula Souza, o Decreto impacta a maneira como seus concursos públicos e processos seletivos simplificados para docentes são realizados, pois, além do acréscimo percentual na pontuação final dos candidatos beneficiários em cada fase da seleção pública, há a inclusão de uma fase de aferição, também prevista no texto da lei, em que é verificado o fenótipo do candidato beneficiário, de modo a coibir fraudes.
O sistema de pontuação acrescida já consta dos editais de abertura de inscrições de concursos públicos e processos seletivos praticados pelo CPS. Mais informações podem ser obtidas junto ao Departamento de Gestão de Seleção de Docentes e Auxiliares de Docentes (DGSDAD), da Unidade de Recursos Humanos.
Respeitar e valorizar as diferenças das pessoas é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional do capital humano nas organizações.
No nosso dia-a-dia, podemos – e vamos –encontrar pessoas cujo comportamento e estilo de vida diferem do nosso. Um ambiente de trabalho diversificado e inclusivo alimenta a representatividade, promove a conscientização e gera respeito. Pensando em Gestão de Pessoas, é benéfico para a convivência e para a produtividade o estímulo de ações afirmativas que buscam acolher e valorizar a pluralidade dentro das equipes de trabalho.
A diversidade é valorização das diferenças, sejam elas presentes entre as idades dos trabalhadores, nos valores que cada um carrega consigo, nas percepções religiosas, nas diferentes identidades de gênero, nas etnias, nas orientações sexuais e muito mais. Desse modo, desenvolver a empatia dos servidores é crucial para não gerarmos um ambiente de segregação e discriminação.
Valorizar as diferenças colabora para a construção de uma cultura organizacional sadia, capaz de fomentar o desenvolvimento humano e a motivação para o trabalho significativo. Além disso, a diversidade presente no ambiente de trabalho é importante para termos uma área de Recursos Humanos apta a se desenvolver em novos conhecimentos e estar em harmonia com a sociedade atual.